RITUAL DE DEDICAÇÃO
DA IGREJA E DO ALTAR
CAPELA SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
ARQ. “SUI IURIS” DE SANTA CRUZ
PARÓQ. N. SR.ª DOS REMÉDIOS
MMXXIV
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RITOS INICIAIS
PROCISSÃO DE ENTRADA
1. Reunido o povo, o presidente com os padres concelebrantes, os diáconos e outros ministros, todos paramentados, tendo à frente o cruciferário, sem levar incenso, saem da sacristia e pelo meio da igreja dirigem-se ao presbitério.
2. Se houver relíquias de Santos para serem depositadas sob o altar são levadas junto com a procissão de entrada. Contudo, antes de começar a celebração, o relicário já poderá estar no lugar preparado no presbitério, ladeado de tochas.
3. Enquanto canta-se um canto apropriado tem inicio a procissão de entrada. Chegando a procissão ao presbitério, depõe-se o relicário, se houver, no lugar preparado, ladeado de tochas; os presbíteros concelebrantes, os diáconos e demais ministros ocupam seus lugares; o presidente, sem haver beijado o altar, dirige-se à cadeira.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o presidente diz:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
O presidente, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
BÊNÇÃO DA ÁGUA
4. Terminada a saudação, o presidente benze a água para aspergir o povo em sinal de penitência e em memória do Batismo e para purificar as paredes e o altar da nova igreja. Os ministros levam ao presidente, que está de pé na sédia, a caldeirinha com água. O presidente convida todos a orar, com estas palavras ou outras semelhantes:
Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar. Venha também a nós o Senhor com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.
Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o presidente prossegue:
Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelos homens que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e incansavelmente os reconduzis a Cristo, nosso Chefe. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem sem mácula; contados agora entre seus membros e co-herdeiros dos bens eternos.
Por vossa bênção, ✠ santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Para nós, com todos os irmãos que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, abri as portas da Jerusalém celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
ASPERSÃO
5. O presidente, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.
6. Depois da aspersão do altar, o presidente volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Deus, o Pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada que somos nós.
Ass: Amém.
HINO DE LOUVOR
7. Canta-se o Glória.
Gloria in excélsis Deo.
Ass: et in terra...
ORAÇÃO COLETA
8. Terminado o hino, o presidente, de mãos juntas, diz:
Oremos.
E todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida, estendendo as mãos, o presidente diz:
Onipotente e eterno Deus, inundai este lugar com a vossa graça e, a todos os que vos invocam, concedei o dom do vosso auxílio; aqui, o poder da vossa palavra e dos sacramentos confirme os corações de todos os fiéis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
* Antes de iniciar a Liturgia da Palavra, o presidente diz, entregando o lecionário ao leitor:
A palavra de Deus ressoe sempre neste templo que ela vos revele o mistério de Cristo e opere na Igreja a vossa salvação
PRIMEIRA LEITURA
(Ne 8,2-4a.5-6.8-10)
Ass: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 18(19))
SEGUNDA LEITURA
(Ef 2,19-22)
Ass: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
9. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do presidente pede a bênção em voz baixa:
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.
EVANGELHO
(Mt 16, 13-19)
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
✠ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono proclama o Evangelho.
Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. Palavra da Salvação.
O diácono beija o livro, rezando em silêncio.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Ass: Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
11. Depois do Evangelho, o presidente faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sento do rito da dedicação.
PROFISSÃO DE FÉ
12. Terminada a homilia, diz-se o Creio.
Professemos a nossa fé.
Ass: Creio em Deus Pai...
RITO DE DEDICAÇÃO
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
13. O presidente convida o povo à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
Meus irmãos, oremos a Deus pai onipotente, que dos corações fiéis faz um templo espiritual para si; venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.
Canta-se então a Ladainha dos Santos.
O diácono diz: Ajoelhemo-nos.
14. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo a fórmula própria.
15. Terminada a ladainha, só o presidente, de pé, com as mãos estendidas diz:
Aceitai, Senhor, com bondade as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
O diácono diz: Levantai-vos.
E todos se levantam.
PRECE DE DEDICAÇÃO
16. O presidente, de pé, de cabeça descoberta, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz:
Deus, Santificador e guia de vossa Igreja, com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome, porque hoje o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra, alimentar-se pelos sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para trazê-la a si qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé. Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e as seus sarmentos, sustentados pelo lenho, com leveza eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: DIGNAI-VOS INUNDAR ESTA IGREJA E ESTE ALTAR COM SANTIDADE CELESTE, QUE SEJAM SEMPRE LUGAR SANTO E MESA PERENEMENTE PREPARADA PARA O SACRIFÍCIO DE CRISTO. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz dos homens unida aos coros dos anjos. E suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, e todos os homens se revistam da dignidade de vossos filhos, até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
UNÇÃO DO ALTAR E DA PAREDE
17. Em seguida, o presidente, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja.
18. Se o presidente, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.
19. Diante do altar, o presidente diz:
O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.
20. Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.
21. Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.
22. Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o presidente tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.
23. Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o presidente volta para a sédia e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o presidente tira o gremial e retoma a casula.
INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA
Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.
25. Então, o presidente deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a sédia, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.
ILUMINAÇÃO DA IGREJA
26. Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.
27. Depois, o diácono aproxima-se do presidente, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo:
A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.
28. Depois, o presidente senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.
29. Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.
LITURGIA EUCARÍSTICA
OFERTÓRIO
30. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
31. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.
32. O presidente vai até o altar e beija-o.
33. Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
34. O diácono derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio.
35. Em seguida, o presidente toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Coloca o cálice sobre o corporal.
35. Em seguida, o presidente toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Coloca o cálice sobre o corporal.
36. O presidente, inclinado, reza em silêncio.
37. Não incensa-se as ofertas nem o altar.
38. O presidente, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o presidente reza a oração sobre as oferendas:
Aceitai, Senhor, os dons da Igreja em festa, para que o vosso povo, reunido nesta casa santa, alcance por estes mistérios a salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO
O MISTÉRIO DO TEMPLO DE DEUS
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o presidente prossegue:
Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Demos graças ao Senhor nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O presidente, de braços abertos, continua o prefácio.
Na verdade, é digno e justo, è nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso.
Criastes o mundo inteiro como templo da vossa glória, para que vosso nome fosse glorificado por toda parte; mas não recusais que vos sejam dedicados lugares apropriados para a celebração dos divinos mistérios.
Por isso, cheios de júbilo, dedicamos à vossa divina majestade esta casa de oração, edificada pelo trabalho humano. Aqui se vislumbra o mistério do verdadeiro Templo e se prefigura a imagem da Jerusalém celeste. Pois fizestes do corpo do vosso Filho, nascido da santa Virgem, um templo a vós consagrado, para nele habitar a plenitude da divindade.
Vós constituístes a santa Igreja qual cidade erguida sobre o fundamento dos Apóstolos, tendo o próprio Cristo Jesus como pedra angular. Ela deve ser construída com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito e cimentadas pela caridade, onde sereis tudo em todos pelos séculos infinitos, e a luz do Cristo brilhará para sempre.
Por ele, Senhor, com todos os anjos e santos, jubilosos, vos louvamos, cantando a uma só voz.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
CÂNON ROMANO
O presidente, de braços abertos, diz:
Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis ✠ estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa João Paulo, o nosso Bispo Luan, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
Memento dos vivos.
1C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas
Une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
“Infra actionem”
2C Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
O presidente, com os braços abertos, continua:
Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de vossos fiéis que construiram esta igreja em honra dos Santos Mártires Cosme e Damião com generosidade e infatigável trabalho e a oferecem para vós, movidos pela fé.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossege:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O presidente, de braços abertos, diz:
Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação.
Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Bate no peito, dizendo:
4C E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E o presidente prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém.
RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o presidente diz de mãos unidas:
Somos chamados filhos de Deus e realmente o somos, por isso, podemos rezar confiantes
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O presidente prossegue sozinho, de braços abertos:
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O presidente une as mãos.
O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O presidente, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O presidente une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
O presidente, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o presidente parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
Enquanto isso, canta-se o Cordeiro de Deus.
O presidente, de mãos unidas, reza em silêncio.
O presidente faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
Enquanto o presidente comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
Terminada a Comunhão, o diácono purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o presidente reza em silêncio.
Então o presidente volta à sédia. É aconselhável guardar um momento de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Conserva-se o Santíssimo Sacramento no altar.
RITOS FINAIS
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
41. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o presidente diz:
Oremos.
E todos, com o presidente, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, nós vos pedimos: pelos sacramentos que recebemos, cresça em nossos corações a vossa verdade, para que vos adoremos sem cessar no templo santo, e, contemplando a vossa face, nos alegremos com todos os santos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
45. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
ENTRONIZAÇÃO DO STMO. SACRAMENTO
42. Depois da oração, o Santíssimo Sacramento é incensado solenemente. Em seguida, o presidente coloca o véu umeral, toma a âmbula e a leva em procissão até o sacrário.
43. Ao colocá-la no sacrário, incensa novamente o Santíssimo Sacramento enquanto permanece ajoelhado em adoração.
44. Após um breve momento de oração, o diácono fecha a porta do sacrário e acende a lamparina.
44. Em seguida, todos retornam ao presbitério.
BÊNÇÃO FINAL
46. Segue-se o rito de despedida. O presidente abrindo os braços, saúda o povo:
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono diz: Inclinai-vos para receber a bênção.
Deus, o Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação desta igreja. vos conceda copiosas bênçãos céu.
Ass: Amém.
Deus, que em seu Filho, quis congregar todos os filhos dispersos, faça de vós seu templo e morada do Espírito Santo.
Ass: Amém.
E, assim, na felicidade de serdes purificados, possais ser o templo em que Deus habita e possuir, com todos os santos, a herança da felicidade eterna.
Ass: Amém.
O presidente abençoa o povo, dizendo:
E a todos vós, que participais desta celebração, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai ✠ e Filho ✠ e Espírito ✠ Santo.
Ass: Amém.
47. Depois, o diácono diz ao povo, unindo as mãos: Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
48. Então o presidente beija o altar em sinal de veneração, como no início.
49. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
Tags:
Livreto Celebrativo